Aerograma

Isento de Porte e de Sobretaxa Aérea

11  07 2008

Bug informático

Há alturas em que os computadores parecem ter sido criados apenas para resolver os problemas que não existiam antes deles. Há alturas em que as operações mais simples acabam por demorar uma eternidade ou então obrigam-nos a um labirinto mental para contornar aquele pormenor.

Por vezes há umas falhas na programação que nos aborrecem, não pela sua gravidade, mas por serem um grão de areia que incomoda. Na gíria, chamam-se bugs.

Hoje encontrei o verdadeiro bug informático. Um bug que se materializou de uma forma tão concreta que me vi obrigado a arregaçar as mangas e resolver o problema à força.

Mandei imprimir um documento e oiço o papel a entrar na impressora com um barulho invulgar. Logo a seguir a impressora parou. Tinha o papel encravado. Abri a tampa e salta-me não só o papel amarrotado, como também uns pedaços de qualquer coisa castanha não identificada. Libertavam um cheiro característico, que me recordou uns agradáveis meses passados a abrir caixas de visita de esgotos na Amadora… Puxei alguns pedaços para fora e deparei-me com uma senhora barata.


Barata com curso de reparação de impressoras

Aquela barata era um peso-pesado. Julgava que daquele tamanho só se viam nos filmes de terror de série B.

A massagem que recebeu dos rolos da impressora deixou-a permanentemente fora de combate, mas deu-me uma excelente oportunidade para ver as várias peças que constituem uma barata africana.


Sobraram peças

Um bicho com uma aparência tão sólida, afinal não passa de um insecto tuning. Muita carroçaria para pouco chassis… Tirando as asas, pouco sobra.

Acerca do autor

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Nascido no século passado com alma de engenheiro, partiu para Angola, de onde envia pequenos aerogramas.

4 respostas a “Bug informático”

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  1. Como qualquer bom eng, quando tentaste montar de novo a barata, chegaste à conclusão que as baratas vêm de “fábrica” com peças as mais 😀

    um abraço

  2. Depois desse teu episódio… começo a acreditar que o meu portátil do trabalho, também deve ter uma prima dessa barata africana dentro dele, com a frequência com que reinicia de forma autónoma.

  3. La pucec’est encoe plusembetantquelemustique,contreleauel il ya lamoustiquaire. Contre le puece, c’est bruler le matelas, en racheter un nouceau. Si les puces sont dnsle bois -c’est rare- alors je ne sais plus. Demander aux autres vivianeblancs…. vourage, le bon viendra apès!

  4. Explica lá uma coisa.
    A barata cobrou deslocação?
    Ou foi só uma hora de trabalho técnico?

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