Cidade-fantasma
Afonso Loureiro
Lá fora, as bandeiras verde-rubras esvoaçam silenciosamente nas janelas e as ruas estão desertas. Hoje faz mais barulho o vento nas árvores que o trânsito da via rápida. Na feira do livro, os alfarrabistas fazem pilhas de livros velhos para equilibrar pequenos televisores de som roufenho e imagem desfocada. Os das bancas vizinhas abandonam a […]
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