Coincidências
Afonso Loureiro
Para evitar perder duas horas por dia no trânsito só para almoçar, optámos pela solução do Maomé e da montanha. Todos os dias recebemos, salivando abundantemente, um almoço completo cá no escritório. A ementa é mais variada do que os restaurantes que frequentávamos, não nos aborrecemos no trânsito e até é mais barata. Fizemos a escolha certa!
Acontece também que, às vezes, trago alguma coisa para petiscar a meio da manhã. Uma peça de fruta ou algumas bolachas, por exemplo.
Mais ou menos por volta do início do Cacimbo, comecei a notar numas coincidências estranhas. É aquele tipo de situações que nos deixam a pensar na razão das coisas.
Numa manhã, preparei uma tacinha com pedaços de ananás. Olhei para ela toda a manhã, antevendo o bem que me iria saber ao lanche. Chegou o almoço. A sobremesa era uma tacinha com pedaços de ananás…
Uns dias depois, trouxe uma laranja. A sobremesa era laranja…
Como achei curioso estas duas coincidências, comecei a escrever um artigo, onde deixava em aberto o que aconteceria se trouxesse bolachas.
Hoje, finalmente, trouxe bolachas. A sobremesa foi… Bolo!
Ok, profeta… manda ai seis números por favor, que eu cansei de trabalhar 🙂
Ainda pensei no bolo de bolacha! Era giro 😉
São curiosas coincidências. Apura os sentidos para outras mais abrangentes, como a que sugeriu o João Marcelo, por exemplo.
Se não chegar a tanto, quando pensares num aperitivo para o lanche, leva outro, assim varias a ementa.
Felizes coincidências, comestíveis ou não.
Afonso, leve uma foto da Maria Antonieta para o escritório. Ou melhor — mais fácil — abra uma imagem no Google.
Quem sabe os brioches aparecem?