Afrograma
Afonso Loureiro
Descobre-se ao longo da vida que nos pormenores reside tudo quanto é interessante. As coisas muito diferentes dispersam-nos demasiado a atenção, mas aquelas onde apenas algo está fora de sítio obriga-nos a concentrar no assunto. Sabendo isto, podemos ser tentados a usá-lo como técnica para começar a falar de alguma coisa. É muito mais fácil pensar na árvore do que na floresta.
Mas voltemos aos pormenores.
Devido a necessidades de programação, o nome do Aerograma é escrito por cima da imagem do embondeiro. O curioso, é que a prioridade de escrita é dada aos artigos e, por vezes, o nome fica esquecido. Um gatafunho surge em seu lugar, confundindo os visitantes. Perdi algumas horas a mexer nas entranhas da programação da página, mas acabei por desistir. Falhas mais graves, a nível da tradução para Português de algumas secções, necessitaram de mais atenção.
Até agora, apenas tinha sido motivo de interesse e risota, ver que os últimos pedacinhos não apareciam e a única letra distorcida era o E, que se transformava num F. Mas descobri que alguns leitores julgam ter chegado ao AFROGRAMA!
A falta que faz uma perninha
Amigo Afonso
Não querendo fazer análises precipitadas, deixe-me dizer-lhe que o título de Afrograma, não destoava.
Aerograma no entanto traduz melhor o contexto do blog, certamente deve saber que no tempo em que andei por essas “bandas”, anos de 71/73, os aerogramas eram conhecidos como “bate estradas”.
Tem tido notícias sobre a evolução(ou não)da antiga cidade de Carmona(Huige) e do Songo, faço esta pergunta visto por lá ter passado 27 meses da minha juventude.
Um abraço
Laranjeira
Espero poder dar notícias em primeira mão daqui a umas semanas!
Quantos milhões de aerogramas entre madrinhas e afilhados!
Um deles foi este.
Em geral os aerogramas relatavam a paz e a guerra de cada afilhado.
E nem todos os afilhados eram sinceros.
Ou então desconheciam o que estava para vir.