Cristina Imelda
Afonso Loureiro
Ainda me sinto um pouco desorientado em casa, embora saiba que é natural, depois de dois anos fora. Esqueci-me dos sítios de umas coisas e de outras ainda não os aprendi. Habituei-me a controlar a desorientação e procurar um bocadinho antes de chamar pela Cristina porque não sei onde estão guardadas as mochilas – muito provavelmente ainda nas caixas da mudança.
Mas há dias em que, ao entrar em casa me sinto particularmente deslocado. Esta semana cheguei mesmo a duvidar se tinha entrado na porta certa. Por momentos achei que estava à porta da mesquita no dia de oração. Faltava apenas o almuadem no alto do minarete a recitar o chamamento. Com tantos sapatos na entrada, e à falta de minarete no horizonte, concluí apenas que estava no sítio certo, mas que me tinha casado com uma centopeia. Numa contagem rápida, sem espreitar a sapateira, eram quinze pares. Afinal de contas, de quantos sapatos precisam as mulheres?
lol… Se lhe perguntar ela vai dizer que não tem nada para calçar!
Precisam sempre de mais do que os que têm!!
É que é melhor nem tentarem perceber…ignora e vai arrumar os teus no armário, se faz favor.
Eu não tento perceber nem os sapatos nem as malas a condizer.
Acho que é coisa de gaja gostar de sapatos… não se explica, porque não se consegue explicar este fascinio.
Ou isso ou noutra encarnação fui uma centopeia.
ah ah ah… Em resposta à ultima questão, e em jeito Angolano: bués!!! Estou do lado da tua “centopeia” porque eu, também sofro do mesmo mal. Aliás, quando me for embora, vou ter um grave problema. Algumas coisas ficarão mas, os sapatos nem pensar. Já malas… passo! Não tenho grande fascínio. 🙂
Abraço
Que risada!!!!Primeiro,há mais comentários neste “post” que,
nos outros todos juntos.As mulheres,né!!!
Segundo,eu tambem sou casado, mas nao sei, se é centopeia ou Imelda.
SAPATOS NUNCA SÃO DEMAIS!!!!