Letreiros do passado
Afonso Loureiro
Numa civilização cada vez mais descartável, em que até os letreiros dos negócios duram apenas alguns meses, quase em sintonia com a rápida mudança de ramo das lojas, é curioso encontrar letreiros de épocas em que um negócio se montava para durar uma vida inteira.
Mercearia perto de Sintra
Em Lisboa, a maioria destas casas antigas fechou portas. Resistem os letreiros de pedra, recordando que nem sempre as lojas abriam e fechavam tão depressa. Não sei se é da crise económica ou da crise de confiança.
Casa Garrido, nas traseiras da Estação do Rossio
Outros negócios, mesmo que anacrónicos, como as chapelarias, parecem resistir, juntamente com os letreiros de vidro preto pintados à mão.
Chapelaria na Praça D. Pedro IV
É curioso como o Passado se mostra ainda vivo a cada esquina.
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