Merancias e outras igualias
Afonso Loureiro
A meio do Verão, na altura em que as redacções estão sem notícias porque está toda a gente de férias, circulou uma curta nota acerca de melancias explosivas na China. Ao que parece, um agricultor abusou de um acelerador de crescimento para apressar a colheita e acabou por assistir ao triste espectáculo de ter as suas melancias a rebentar por crescerem demasiado depressa. Duvido que alguma tenha explodido, mas admito que fizessem um som curioso.
Foi caso isolado, mas a míngua de notícias trouxe-o à baila. Há alguns anos, com as redacções a tentar recolher alguma coisa de útil ao invés de esperarem pelas agências noticiosas internacionais, faziam-se entrevistas a agricultores do Entroncamento acerca das suas couves galegas de quatro andares. Vai dar ao mesmo.
Tudo isto serve apenas como introdução a uma história de melancias e chineses passada em terras lusas. É que há por cá uma loja de frutas gerida por chineses que vende melancias, ou melhor, merancias.
Temos merancia e rimões.
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