Imaginação ociosa
Afonso Loureiro
Um nosso colega brasileiro, ao cruzar-se com algumas angolanas, perguntava «o que têm estas mulheres com os decotes? É que tens sempre uns bons 30% das mamas à vista!»
Comentei que as brasileiras ainda escondem menos, nos seus bikinis microscópicos. Sorriu e começou a falar das brasileiras, que diz serem as mais bonitas do mundo, especialmente as de Floripa (Florianópolis). Fez uma pausa, pensativo e depois continua a falar das brasileiras com um sorriso que não disfarça saudade.
Um pouco mais à frente, novo grupo de mulheres, todas de vestido curto e decotes mais que generosos, fazem-no virar a cabeça e continuar «não é preciso imaginar muito…» Confirmo, vão mais despidas que vestidas.
Sou forçado a admitir, em Angola, onde todo o tipo de trabalho é para ser feito sem pressas e, de preferência, sem esforço, até a imaginação é ociosa…
Aqui onde faz frio (hoje nevou na minha cidade – no Alentejo, entenda-se), fica complicado imaginar tal cenário, mas aqui o ócio é parco pois o frio assim o obriga.
Fica a saudade dessa terra que não conheço, mas que um dia fará parte do álbum das recordações (assim espero).
saudações
http://coresemtonsdecinza.blogspot.com
Afonso, pede pro teu amigo brasileiro (como eu) ir dar um passeio ao Rio, nestes dias de calor. Nem precisa ir à praia pra ver decotes que revelam umbigos (rs). Abs,
Gostei particularmente deste remate “imaginação ociosa”, apesar de contrariar o que, geralmente, entendemos por imaginação, está muito bem observado, na sequência do que anteriormente foi dito.
Tens um esperto nos cabeça, pá!