16
04
2009
Para ti, que me esperas
Afonso Loureiro
A viagem de regresso a Luanda, apesar de sem turbulência, foi feita em sobressalto. Todo o tempo procurei definir o que senti, mas descobri que não tinha palavras para tal. Todas me pareciam pequenas e desadequadas. Todas ficavam aquém do que precisava. Haverá alguma capaz de descrever o que se sente num abraço apertado ou ver os nossos passos compassados na calçada?
Isto de ver os nossos projectos crescer e ganhar formas que não sonhávamos há uns meses tem muito que se lhe diga, especialmente quando sabemos que temos de os interromper por meio ano.
Amanhã faltará menos um dia. E depois menos dois. É só um até já.
É uma interrupção longa é verdade, mas sabemos que o reencontro irá valer a pena.
A única coisa que te posso dizer é… AMO-TE!
Milhões beijos