Parabólicas
Afonso Loureiro
A omnipresença das antenas parabólicas nos telhados de grande parte das cidades africanas é algo a que Luanda não escapa. A televisão é o novo ópio do povo. Um pouco por todo o lado vemos antenas de todos os tamanhos e feitios, novas, velhas e avariadas, a decorar as coberturas dos edifícios, por muito modestos ou luxuosos que sejam.
A falta de técnicos especializados nota-se mesmo sem ir espreitar a recepção. Cada antena aponta para seu lado, ignorando os azimutes ou elevações dos satélites mais próximos. Quer-me parecer que quando der imagem mais ou menos nítida, está bom.
A da direita deve ser paranóica e espreita quem as persegue
A teoria de reparar as avarias comprando uma nova também se aplica às antenas parabólicas. Ao lado de uma antena nova costuma estar uma, do mesmo tamanho e a apontar para o mesmo sítio, mas sem o LNB.
No pôr-do-Sol
Está resolvido o mistério da existência de tanto gerador em Luanda. É para alimentar a televisão!
Ora cá está um tema que gosto e sempre que vejo as tuas fotos por aqui dou por mim a procurar esses pormenores das antenas 🙂 enfim, podia ser pior. Essa ultima foto encheu-me as medidas!
Abraço,
Sérgio
Para a última foto tive de ficar na esquina à espera que o Sol ficasse no sítio certo…