29
07
2010
A canícula
Afonso Loureiro
Há expressões curiosas, cujo significado conhecemos mas só verdadeiramente compreendemos quando somos confrontados com a situação que procuram descrever. Nos últimos dias tenho ouvido muitas vezes dizer que está de ananases, de assar rolas ou uma canícula desgraçada, mas ouvir é muito diferente de sentir.
Estudiosos da canícula
Tem estado um calor desgraçado, com temperaturas que só se aproximam de civilizadas noite dentro. Não é que esteja um calor de assar rolas, porque essas continuam a esvoaçar por aí, embora com uns arrulhares mais tímidos, mas os cães prostrados por todos os cantos comprovam que a canícula já chegou e foi em força. Nem a tradicional nortada de Verão nos salva. Também deve estar à sombra, à espera que refresque.
Tenho para a troca: http://naogostodeervilhas.blogspot.com/2010/07/hora-da-sesta.html
“CANÍCULAS E CANICULARES
A regra é simples: Em Agosto:
Tira para fora os três primeiros dias. No dia quatro vê a cara do Janeiro que há-de vir. No dia cinco de Fevereiro e assim sucessivamente até dia quinze.
Aí, pára. Tira dezasseis, dezassete e dezoito e volta a contar a partir de dezanove, mas desta vez conta ao contrário. Quer dizer o último, ou seja o dia trinta é que representa Janeiro. Estes, são os caniculares, que ainda são mais certos.”
Confesso que nunca verifiquei…
Costumo vir aquí para ver notícias da minha terra