Património
Afonso Loureiro
Em Portugal, depois de muitos anos a maltratar o património que serviu de pano de fundo à História, começou-se, finalmente, a olhar por ele.
Palácio de Belas (séc. XI)
Não são obras de vulto que refiro, são os pequenos retoques que impedem a degradação das coisas. Às vezes resumem-se a uma limpeza e uma pintura, mas são o suficiente para afastar o ar de abandono que já começava a ser habitual.
Mãe d’Água da Serra de Carnaxide (séc. XVIII)
As igrejas já deixaram de ser decoradas com as luzinhas de Natal e cada paróquia se esforça por mostrar o que de melhor tem. Até as obras de gosto duvidoso se tornaram mais raras. A conservação ganhou.
Igreja de Porto Salvo
Não são só as velhas pedras dos monumentos que têm sido cuidadas. Alguns edifícios mais recentes, sem pó e com as mazelas tratadas, devolvem um ar digno às terras e demonstram que o futuro do património nem sempre é a ruína.
Belas
E se a degradação atrai a degradação e o vandalismo, a conservação pode ter o efeito contrário, não é? Espero que sim!
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