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24  11 2008

Sobreviver no Cacém

A palavra de ordem nos últimos meses tem sido sobreviver… sobreviver ao stress do trabalho, às crises e acima de tudo sobreviver às saudades do mais-que-tudo e por fim sobreviver às obras de requalificação do Cacém.

O Cacém está inserido num programa chamado Polis, que visa a intervenção de requalificação urbana. A intervenção será feita ao nível da requalificação da Ribeira das Jardas, criação de novos acessos, espaços verdes, renovação de arruamentos e reorganização do parqueamento.

Na prática esta intervenção traduz-se em obras e mais obras, estradas intransitáveis, ruas fechadas, mudanças de sentido de trânsito. É o preço que se paga, para que no final, se possa usufruir de uma cidade com mais qualidade ambiental e com novos espaços verdes.

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As obras

Desta vez a intervenção veio para perto da minha casa (Quadruplicação da linha férrea e baixa do Cacém). O caminho de casa para a estação vai sofrendo alterações, o cenário é sempre diferente, com excepção da poeira, das cargas e descargas de material e da azafáma de quem trabalha nesta requalificação.

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Caminho até á estação

Com tantas obras vou tentando sobreviver no Cacém.

Acerca do autor

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Nascida na Maternidade Alfredo da Costa, no belo ano de 1977. Auditora financeira de profissão, envia aerogramas da metrópole para Angola.

5 respostas a “Sobreviver no Cacém”

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  1. Não deixa de ser peculiar as histórias de cá e lá.
    Vou acompanhar-vos, sim, vos, porque agora sei-vos 2 e não um.
    saudações, mais uma vez, assíduas

    http://coresemtonsdecinza.blogspot.com

  2. Olá amigos,

    Como dou valor às palavras da Cristina. Aqui por Setúbal, e como vocês poderam constatar na vossa visita, toda a Avenida Luísa Todi virou estaleiro de obras.

    Mas pronto, aceitamos com bom grado aquelas centenas de metros que somos obrigados a fazer de desvio porque acreditamos que acima de tudo se está a desenvolver um conceito de melhor mobilidade urbana, com mais espaço para os peões, transportes públicos e bicicletas (aí em Angola diz-se “gingas”, n’é Afonso?), e menos espaço para os carros.

    O sacríficio vai de certeza valer a pena!

    Da terra da sarrdinha e do carrapau, abrrrraços parra todes!!!

  3. “É o preço que se paga, para que no final, se possa usufruir de uma cidade com mais qualidade ambiental e com novos espaços verdes.”
    Você acredita mesmo nisto???
    PS

  4. Não só acredito, como também já vou usufruindo de mudanças realizadas neste sentido.
    Toda a zona envolvente da Ribeira das Jardas foi já requalificada. Houve um grande investimento em espaços verdes e vê-se muita gente a utilizar este novo espaço, quer seja, para a prática de desporto ou até mesmo para um passeio ao fim do dia com a família o que antes não acontecia.
    Acredito que no final todos ficaremos a ganhar.
    Agora se me perguntar se depois do programa os espaços serão mantidos e bem utilizados pelo utentes, ai sim tenho algumas dúvidas…

  5. Em Luanda estão a calcetar os passeios… partem as lajes de betão e fazem calçada à portuguesa. Gasta-se dinheiro e espera-se que se faça a manutenção. Temos dúvidas.

    As obras incomodam todos e temos a sensação de que há coisas bem mais importantes para fazer.

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