Aerograma

Isento de Porte e de Sobretaxa Aérea

03 2009

Siga aquele táxi!

O Huambo é, de facto, uma cidade diferente.

Qual não é a nossa surpresa quando, à saída do aeroporto, somos esperados por um táxi de Lisboa. Os famosos fogareiros com a folha de alface em cima fazem o serviço de táxi porta-a-porta, como lhes compete. Têm taxímetro e tudo. A bandeirada é de 100 Kz e, ao contrário da maioria dos taxistas de Lisboa, os do Huambo são educados e não conduzem como uns loucos.

As frotas de iáces azuis-e-brancas têm um público-alvo diferente, tal como os moto-táxis. Autocarros há, mas são poucos. Só faltavam mesmo estes táxis e o combóio para ter uma oferta completa de transportes públicos.

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Fogareiro

A frota é recente. Os primeiros quatro táxis chegaram ao Huambo em Janeiro de 2009, mas já têm clientes certos. A cidade é pequena e, a menos que se queira visitar cidades em redor, alugar um carro não compensa. O trajecto do aeroporto ao hotel mais distante fica em cerca de 500 Kz, doze vezes menos que o aluguer de um carro pequenino. Depois de se estar no centro, quase tudo se pode fazer a pé. Atravessa-se o Huambo em menos de meia-hora de passeio.

Aos poucos, os serviços normais das cidades do resto do mundo regressam a Angola. Tem de se começar por algum lado.

Acerca do autor

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Nascido no século passado com alma de engenheiro, partiu para Angola, de onde envia pequenos aerogramas.

Uma resposta a “Siga aquele táxi!”

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  1. Que saudades dos taxis pretos com o verdinho em cima…
    Acho que é uma boa aposta.

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