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04
2009
Ortografando
Afonso Loureiro
Nos primeiros dias em Luanda, cada letreiro ou cartaz me fazia sorrir por causa da ortografia.
Aos poucos, a novidade foi desaparecendo e não foram poucas as vezes em que dei por mim a escrever da mesma forma, acentuando as vogais que deveriam ser fechadas mas em português de Angola são abertas. Sei que não sou o único, uma vez que até o Consulado Português tem um horário de «Segunda à Sexta».
No entanto, mesmo com uma maior habituação ao fenómeno, há algumas coisas que não passam despercebidas. Anúncios de canalizadores, por exemplo.
Ortografamos-me assim-assim
Tudo é possivel!
É um sentido de humor tão apurado que nós é que não conseguimos lá chegar! 😉
Ótimo!
Naice! Beri naice.