Angola em fotos
Afonso Loureiro
Há cerca de um ano, confessei que tinha perdido a mão no Aerograma e que me limitava a transcrever o que ele me ditava, a seguir-lhe os caprichos que orientavam os temas e as descobertas. Agora, perto do encerrar do capítulo angolano, quando julgava que haveria que concentrar atenções na edição e revisão do livro, descobri que há mais para dizer, mais coisas para contar da minha experiência a sul do Equador.
Até à data, todos os artigos publicados viveram do texto, tendo as imagens sido usadas quase só para ilustração, o que significa que apenas uma ínfima parte das fotografias que registaram o meu dia-a-dia em Angola chegou a público. Tal como os muitos rascunhos que nunca deixaram de o ser, o depósito de imagens reservadas para artigos futuros foi crescendo.
Os rascunhos, como peças inacabadas que são, poderão ser abandonados à sua sorte, mas as fotografias são obras terminadas, que custa desperdiçar sem remorsos. Assim, subvertendo um pouco as regras, os próximos artigos mostrarão Angola através de fotografias tiradas ao longo dos últimos dois anos. Contarão elas as histórias que os meus olhos viram.
À beira da estrada de Calulo
Estimado Afonso,
magnífica ideia essa de partilhar com todos nós o que os olhos viram e o chip gravou!
Bem haja