Angolanas nuas e beringelas
Afonso Loureiro
No início, o Aerograma cresceu em número de leitores apenas por publicidade de boca. Agora, grande parte dos leitores novos chega cá através de uma pesquisa num motor de busca. É a evolução natural de um blog.
Sem surpresas, a palavra “aerograma” é que mais visitantes traz, bem como “beringelas”, graças a uma aventura culinária antiga. Procurando receitas de bolos, relatos da vida em Angola, fotografias de Luanda e outros assuntos aqui tratados, é natural que haja ligações para estas páginas.
No entanto, continuo sem perceber porque razão tanta gente descobre o Aerograma quando procura por “angolanas nuas” no Google. Não é assunto que tenha tratado e duvido que os pequenos excertos que surgem nas páginas de pesquisa deixem a impressão de que aqui há, de facto, mulheres nuas ao desbarato. Talvez, numa qualquer fotografia de um rio, haja uma mulher a tomar banho, não mais que um borrão de meia-dúzia de pixel.
Angolana nua?
Como já sei que este artigo será visitado por quem procura as famosas angolanas nuas, não resisto a deixar aqui uma fotografia de árvores angolanas despidas – os embondeiros.
Na verdade, os motores de busca não conseguem avaliar o que vai no íntimo de quem faz uma pesquisa.
Um dia, fiquei surpreso ao verificar que alguém entrara no meu blogue, pesquisando: “peito de cabritinha”
Vinha do Brasil onde o termo cabritinha tem um significado especial.
Para desgraça de quem andava à pesca de seios de mulher jóvem, o google remeteu-o para uma postagem na qual o meu amigo Pedro “Cabrita”, fizera um comentário nostálgico, recordando algo que o marcara no passado e que começava mais ou menos assim:
“ainda hoje guardo bem no fundo do meu peito…”
Um abraço
angola3441.blogspot.com
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