A caminho de Ebanga
Afonso Loureiro
Perdida nos confins do município de Ganda, a caminho de nenhures, há uma pequena povoação que, tal como muitas outras, já teve dias melhores. Rodeada pelos campos férteis do celeiro de Angola, foi um importante centro agrícola. Depois veio a guerra…
Guardando a água
Hoje em dia, as fazendas foram abandonadas e o seu estado de ruína é um espelho do que acontece nos campos. A agricultura ainda é quase de subsistência e a falta de acessos dificulta o escoamento dos produtos.
A falta de dinheiro, de produtos e da vontade de resistir a uma guerra interminável obrigou a que fechassem as cantinas, onde se vendia tudo.
Antigo chafariz
O colono partiu para Portugal, na maior ponte aérea de sempre. Foi recebido como retornado, essa palavra feia, que descreve alguém que voltou onde nunca esteve. Deixou tudo para trás, levando consigo apenas as memórias e um espírito aberto, diferente do metropolitano. Foi acusado, julgado e condenado pela crise que se instalou após a revolução. Alguns regressaram, mas já não tornaram à terra que os viu nascer e crescer. Preferiram começar de novo. As fazendas e entrepostos ficaram abandonados e o tempo tratou do resto.
Do tempo do colono
Antes da guerra destruir a ponte sobre o Rio Covômbua, Ebanga ficava a meio caminho entre Ganda e Balombo, a norte. Agora, a única estrada que a liga ao mundo vai-se mantendo em funcionamento apenas por necessidade absoluta. Só mesmo a ameaça de minas é que impede que se abandone a pista esburacada e se circule no capim das bermas. Quase toda a gente anda a pé. Não há dinheiro para transportes públicos. Aliás, nem há transportes públicos. As frotas de táxis privados, pequenas motorizadas, circulam todo o dia para trás e para a frente. Tanto condutor como passageiro levam os pés de lado, para evitar um tombo quando se passa em areia. Ao contrário de Luanda, onde o preço da viagem nos candongueiros é de 50 Kz, aqui não se faz uma viagem por menos de 200 Kz. Nas motorizadas transportam-se duas ou três pessoas, mais a carga.
À espera do táxi
Ao longo desta estrada vão aparecendo pequenas placas assinalando uma povoação escondida na mata. Estas aldeias desapareceram durante a guerra. As suas lavras e caminhos foram minados ou ocupadas por exércitos com fome. A paz fez com que as pessoas voltassem e reconstruíssem as casas.
Numa clareira na mata, fica Mussili
Naquele que foi o reduto da UNITA durante a última guerra, a sensação que temos é que todas as aldeias e povoações ostentam a bandeira do MPLA. Mas quem julgar que se trata apenas do hastear da bandeira do vencedor para evitar suspeitas de lealdade, um pouco à semelhança de ter uma fotografia do Oliveira Salazar na parede, desengane-se. De vez em quando aparece uma bandeira da UNITA. Se os vizinhos com convicções diferentes se conseguem entender, não vejo porque o resto do país não o fará.
Aldeia MPLA
Nalguns sítios hasteia-se a bandeira angolana, mas as suas semelhanças com a do MPLA não passam despercebidas.
Aldeia UNITA
As cores nacionais são motivo de orgulho dos angolanos. Qualquer pretexto é bom para usar uma bandeira, um cachecol ou uma camisa preta, vermelha e amarela.
Futuro de Angola
Regressemos à estrada…
Grande parte do caminho é feita ao longo dos eucaliptais plantados para abastecer o caminho-de-ferro de Benguela. Hoje em dia vão sendo explorados para madeira e para as pontes de toros que permitem manter a estrada em funcionamento quando as ribeiras são mais profundas. As matas já se começaram a misturar com os eucaliptos, aproveitando as clareiras deixadas pelo abate ou pelas queimadas descontroladas.
O abraço
Muito de vez em quando cruzamo-nos com um automóvel. Uma carrinha de caixa aberta carregada de gente e haveres. Um táxi a passo de caracol, que regateia todas as corridas e transporta muito mais carga do que a idade da Hiace levaria a supor.
Regateando a corrida
As termiteiras servem de marcos quilométricos. Assinalam a força da terra, cheia de vida, que não desiste. Resistem às queimadas, às guerras e à obstinação do homem em querer mais do que precisa. Ficarão cá bem depois de partirmos.
A cidade das térmitas
Pouco antes de chegar a Ebanga, avistamos a antiga Missão. Foi abandonada há muitos anos, como seria de esperar. Alguns edifícios estão em estado avançado de ruína, outros foram reconvertidos para outras utilizações. Uma escola primária nova surgiu ao lado do velho edifício. O templo resiste.
Marcas do passado
Os grandes monólitos graníticos que dominam a paisagem não são estéreis como aparentam. As suas faces rochosas quase nuas, escondidas atrás de um fino vestido de líquenes, são a verdadeira riqueza da região. É lá no alto que surgem as nascentes que alimentam os cursos de água e permitem a agricultura nas planícies. De uma fenda na rocha jorra a água com força. De um vulcão, dizem os locais.
Vulcão
Com mais água disponível, os campos têm mais gente e são mais tratados. À volta das ribeiras aparecem alguns pomares e plantações de batata-doce. Nas encostas mais acima planta-se mandioca e ananases.
Vendo o tempo a escorrer
O milho alterna com os bananais. Quase todos os lavradores são velhos. Noutra qualquer parte de Angola seriam mais-velhos. Mas aqui não há muitos mais-novos para fazer a comparação. Tão longe de tudo, são poucas os jovens que ficam nas lavras.
Paula e Puto Basta, a sério
No meio das queimadas vão surgindo pequenos formigueiros que se assemelham a cogumelos. Na próxima época haverá uma plantação naquele talhão.
Nascem como cogumelos, literalmente
Finalmente chegamos a Ebanga. Já se avista o edifício da Administração no cimo da encosta. Durante a guerra foi entaipado e remodelado pela força das circunstâncias. Hoje cumpre a sua função com a dignidade possível, em grande parte emprestada pela bandeira.
A Administração
O edifício, do tempo do colono, reunia todas as condições para receber alguém habituado a confortos da metrópole. Um poço, um chafariz, uma piscina. Actualmente, o poço está atulhado e o chafariz seco. A piscina já não recebe água do vulcão.
Marcas de um tempo que já passou
As construções tradicionais fazem-nos esquecer tempos idos e relembram que Ebanga é um local bem africano, onde ainda se depende da terra tanto para alimento como para abrigo. O seu isolamento tornou-a auto-suficiente em muitos aspectos. O corte das vias de comunicação impediu a importação de técnicas construtivas novas, que implicariam a compra de materiais do exterior, empobrecendo ainda mais as populações e, numa terra onde tudo é importado, o próprio país.
Casas e espigueiros
Ebanga pareceu-me um cantinho do Paraíso, depois de olvidar que está assim graças ao sofrimento de gerações. É curioso como o Purgatório de muitos pode ser agradável para outros.
Com a reabilitação do caminho-de-ferro e das estradas que ligam à costa, toda esta região se prepara para voltar a ser um centro agrícola, porque o futuro de Angola não passa por uma juventude a conduzir táxis. É preciso reduzir as importações e aumentar a produção.
Nota mental: Caramba, acho que a campanha eleitoral me está a afectar. Acabei de resumir, numa frase, os programas de governo de todos os partidos…
Chegou a hora da despedida. É altura de voltar a Luanda. Voltarei? Não sei. Passaria, de bom grado, mais uns dias a tentar conhecer as pessoas e a terra, mas a vida não o permite.
Até breve
Grandes fotos bem acompanhadas de grandes palavras, gostei de conhecer esse cantinho de Angola! e eu chateado porque as obras da IC19 nunca mais acabam…puf…
Obrigado Afonso
Como se chega a Ebanga?
O caminho de Ebanga passa obrigatoriamente por Ganda, a sede do Município.
Mais informações no artigo sobre a cidade de Ganda
É impressionante através das tuas descrições tão pormenorizadas e tão sentidas (mesmo a milhares de kms de distância) conhecemos mais uma terra, as suas gentes, as suas dificuldades, as suas alegrias….
Os teus posts são melhores que um roteiro turístico.
Como é bom percorrer, através do teu olhar, esses caminhos, envoltos na poeira dos tempos, enquanto esperam outras margens, que levem a toda a parte.
Aquele abraço.
Gostei muito de ver o trabalho e recordar alguns dos sítios onde passei a minha infância. É pena não estarem aqui fotos do centro de Ebanga. Mas dou os meus parabéns pelo trabalho elaborado.
Também tenho pena de não ver fotos do centro da Ebanga. Passei lá a minha infância. Mas ver a queda de água foi maravilhoso. Tenho tantas saudades…
Que saudades!…
Da terra aonde passei alguns dias da minha mocidade!
Da capelinha no alto do morro e do toque dos tambores.
Ó Ebanga,ó Ebanga,foste terra dos meus amores!
Um grande abraço para quem aqui passar e me conhecer.
Passados 33 anos ainda sinto o cheiro da Ebanga onde vivi os primeiros 18 anos da minha vida. Tive tambem pena de nao ter visto a minha casa e a nossa capelinha, pequenina mas grande na minha memoria. Os meus cumprimentos ao Silvio, Alda e Dalmo. Ainda se lembram de mim???
CARMITA
Ai!…como é bom encontrar os nossos amigos dos velhos tempos!
Sim Carmita, eu nunca me esqueci de ti, porque a amizade é para sempre e os amigos tem um lugar muito especial dentro do meu coração.
Espero noticias tuas e da tua familia
DALMOCERQUEIRA@ MSN.COM
Um abraço
Olá Carmita,
Claro que me lembro, como poderia esquecer os saudosos tempos da nossa adolescência, das nossas brincadeiras, de andarmos de bicicleta e muitos mais momentos que de certo continuarão nas nossas memórias…
Espero que esteja tudo bem contigo e com a família.
silviocerq@gmail.com
Abraços e cumprimentos…
Ebanga!…tempos que já lá vão,terra de
sonho e de saudades, lembro-me da escola, do posto
médico, da casa e do pomar do PAIS PINTO, da casa da
D. CONCEIÇÃO e do saudoso FRANCISCO SILVA, da casa
do meu irmão MANUEL CERQUEIRA aonde vivi, da capelinha
no alto do morro, aonde EU com os meus 17 anos tanto
meditei e sonhei.
E!…como não podia deichar de ser tambem me lembro
com muita saudade de todos os meus amigos e em especial
de uma amiga que é a Maria do Carmo Gomes da Silva,
mais conhecida por CARMITA para quem EU mando um
forte abraço de saudade.
Espero noticias dos MEUS AMIGOS!
DALMOCERQUEIRA@MSN.COM
Caro Amigo
Ebanga, diz-me muito.. pois meu Avô Gomes era o responsável pela Missão da Ebanga, junto a povoação, onde era o meu lugar predilecto das férias da escola.. foi ali, após muitas quedas que aprendi a andar de bicicleta, ..onde tomei banho muitas vezes, nas valas que o meu avô abriu com a agua que jorrava da serra,…
sou um previligiado pois tenho imagens gravadas dessa terra dos outros tempo e a cores…pois era um dos seus hobies filmar.
Gostaria hoje de ver fotos da missão, para ver o seu estado e poder reconhecer os locais.. se possivel.
Obrigado pelo teu trabalho, simplesmente magnifico
Josimar
A Missão da Ebanga está mais ou menos no estado dos restantes edifícios. A fotografia da igreja é representativa.
Mais uma vez obrigado, pelas noticias.
Eu pretenderei visitar este local, brevemente, pelo que gostaria de saber a viabilidade e segurança (minas) neste mesmo local.
Pondero inclusive a possibilidade de estudar projecto de desenvolvimento/recoperação da missão.
Se me poder dar algum lámiré… muito sumário agradecia.
Um abraço e até breve
Josimar Gomes
A região está a ser desminada lentamente.
Na zona da Missão não há avisos de minas, mas a caminho encontramos muitos. No entanto, a polícia local sabe sempre indicar quais as zonas que apresentam perigo.
Deixei essa maravilhosa povoação à quase 34 anos{ precisamente dia 8 de Agosto de 1975}. As recordações, continuam bem vivas, apesar de tantos anos. É incrivel. Gostaria de brevemente recordar o passado , mas, mas pessoalmente.Acho que chegou a altura exata de fazer, esta tão sonhada viagem. Por isso, se possivel,gostaria de umas dicas do Afonso. A viagem será de carro {Africa do Sul-Angola}O Afonso acha que à acomodação na Ganda?Como esta a estrada para a Ebanga?E a ponte sobre o rio Catumbela?Infelizmente, o meu Pai ja partiu e com Ele a recordação saudosa, dessa Ebanga ,que jamais a voltará a ver. Olha Josimar, apesar de ser miuda, nessa altura ainda hoje recordo com prazer, o belo cha e o pão que lanchavamos{eu e os meus pais}aos Domingos à tarde, depois do culto, em casa dos teus Avos. Que delicia!
Ok amigos, fiquem bem.
Quem me dera ir partilhar essa aventura. Ir até Ebanga, terra onde vivi e onde os meus pais, já falecidos,passaram parte da vida deles. Sou filha do Srº Gomes onde a Carmita ia lanchar aos domingos à tarde. Lembro-me muito bem dela e dos seus pais.Tempos que já lá vão…
Carmita,
A acomodação em Ganda existe, mas precisa de muita imaginação para que se torne confortável. Fiquei hospedado uns dias no Hotel Turismo e dormi sempre vestido…
A estrada para Ebanga vai ser recuperada em breve, mas está transitável. A ponte sobre o Catumbela foi destruída, mas existe uma ponte militar que a substitui. A ponte sobre o Covômbua é que desapareceu sem rasto.
Ainda encontrará alguns mais-velhos em Ebanga ou nas povoações vizinhas que se lembrarão da sua família.
Boa viagem!
Parabéns por este trabalho. Adorei as descrições e as fotos.
Vivi alguns anos na Ganda e fui fazer piqueniques à Ebanga.
Tenho imensas saudades da paisagem angolana, dos cheiros, das gentes, das cores, … de toda essa Natureza maravilhosa que pude recordar e sentir neste espaço.
Desejo-lhe muita sorte e saúde.
Obrigada!
Caro Afonso,
É com um contraste de emoções que vejo estas imagens da Ebanga. Um sentimento de alegria me enche aquando me lembro de sítios de outrora que estavam adormecidos da minha memória. Sinto tristeza por ver a Ebanga do presente, por este mostrar sinais evidentes de degradação.
Felicito pelo seu bom trabalho, enviando um abraço a si e a todos que viveram nessa terra!!!!
Gostei de ler todas estas mensagens.
Estudei na escola da Ebanga junto com os meus irmaos Licinia (Cinita) e Alcino (Cinito).
espero encontrar gente do meu tempo
ate breve
Mais um velho amigo a recordar o passado. Quando a saudade bate a porta gosto de vir a este site recordar esta terra onde nasci e passei uma parte da minha adolescencia. Lembro perfeitamente da Cinita, do Carlitos do Alcino da tua Mae {D. Maria} e Pai .Como e tao relaxante reencontrar gente do nosso passado. Um OBRIGADO ao Afonso por este site. E formidavel.
Mais uma boa novidade!
Lembro-me de ti e da tua familia.
Eu e os meus irmaos, estivemos a morar em vossa casa durante o periodo de escola.
O meu contacto (carlosjosefgomes@yahoo.fr)
Atè breve.
Carlos
ESPERO QUE LEIAS A MENSSG,MANDA O TEU CONTACTO!SOU O CARLOS DA ESCOLA DA EBANGA!
Caros amigos. Apesar de ter nascido e vivido até aos 17 anos na Ganda nunca tive a oportunidade de ir à Ebanga. Tive no entanto uma colega desde a 1ª. classe que é, digo “é” porque nunca deixamos de ser da terra que nos viu nascer, da Ebanga. É a Carmita! Quero deixar-te um abraço forte. Estive em Setembro passado na Ganda e fiz uma longa viagem à nossa terra. Estive apenas 4 ou 5 horas na Ganda e confesso-te que o que senti é algo que fica entre a desolação, a esperança, o desespero, a incompreensão, a impotência perante os factos, uma explosão de vivências passadas que nos deixa tão pequeninos quanto na realidade somos. A Ganda parece uma menina africana, linda mas à qual faltam os adereços para a embelezar, onde aparecem as marcas da dureza da vida e de um passado recente marcado por uma guerra que tudo destruiu.
Fui do Lobito à Ganda, com a estrada praticamente toda asfaltada, depois algumas interrupções com trajectos de terra batida em más condições onde nos vamos deslumbrando com uma paisagem que já estava meio esquecida. Fantástica em alguns locais, de uma força imensa sobretudo quando vemos os monólitos, que nos leva a tentar rever na nossa memória tudo o que conhecíamos e vivíamos. Depois fui do Huambo a Caconda – quase 5 horas para fazer cerca de 180 kms, numa estrada impensável. Nunca tinha passado por esta estrada mas deu-me a conhecer o “celeiro de Angola”, morto, seco, mas tão cheio de potencialidades. Fantástico! Desci de Caconda para a Chicuma, dali para a fazenda Chivititi onde “nasci”, fui criado e me tornei quem sou. Uma viagem para três “doidos” diraim alguns. Pontes desaparecidas, destruídas pelo tempo e pelo homem. Era o tempo seco. O tempo em que as estradas estão cheias de poeira, em que no tempo da chuva nem um tractor com lagartas passaria. Uma emoção indiscritível. Arrasadora. Chora-se quando se sente. Tudo destruído. Da casa simples, mas que para mim seria um momumento à força dos homens que construíram aquela fazenda, um testemunho da história, nem os alicerces resistiram. Nem as pedras, sobre as quais brinquei tantas vezes, resistiram, parece que se afundaram na terra. Tudo queimado – até as lembranças.
Regressamos à Ganda por uma estrada com desvios, pontes com troncos, pontes militares e uma desolação de fazendas destruídas. A Ganda parece-nos muito parada, silenciosa. Conversamos com algumas pessoas que continuam a ter uma enorme alegria quando nos conhecem após alguma desconfiança inicial. Os hoteis, Carmita, creio que é como diz o Afonso…tive a felicidade de não ter tido a necessidade de dormir em nenhum deles.
Na Ganda vieram-me à memória alguns, muitos dos colegas da nossa escola. Somos os últimos resistentes de um tempo que parece um filme onde a ficção está a ser largamente ultrapassada pela realidade. Quero deixar-te um abraço muito forte já que o nosso percurso foi de muitos anos – até Sá da Bandeira – quando a estatura pequena de alguns fez com que a História Grande de poucos tivesse que ser traída. Estamos por aqui. Hei-de lá voltar e quando isso acontecer, talvez possamos contribuir, com as nossas limitações, e com as fronteiras estabelecidas por outros, para que a nossa terra venha a ser um pouco melhor. Deixo-te um abraço forte e um beijinho.
sou o francisco filho do sr. manuel e da dona conceiçao pois tive minha infancia na ebanga e estas fotos me trazem uma enorme saudade de um lugar tao lindo e ca deixo um forte abraço para todos que conheci na ebanga pois ainda me lembro deles e um agradecimento ao autor destas fotos
Apesar de longe dos tempos áureos, continua um local lindo.
Vivi durante algum tempo na Ebanga, com os meus irmãos, Maurício e Filomena. O meu pai esteve ali colocado durante 4 anos. A casa identificada como administração era, de facto, a residência. Fiz a quarta classe na escola da Ebanga, que ficava no alto da povoação. Lembro-me muito bem da Alda, filha do sr. Arnaldo se não estou em erro. Quantos banhos tomei naquela piscina? Não muitos certamente porque a água era pior do que gelo. Estou a preparar uma viagem até à Ebanga para rever aquela paisagem magnifica das quedas na montanha. Saúde.fcs
Olá amigos da Ebanga,
Deve ser por ser domingo de Páscoa, lembrei-me de procurar Ebanga no Google e vim ter aqui, onde, por sinal, já tinha estado.
Só agora percebi que o sr. Chico tinha como sobrenome Cerqueira. Fiquei a saber que já não se encontra entre nós. Parece que o estou a ver a comer um fumegante prato de sopa, que ele não dispensava. E a D. Conceição? Fazia uns biscoitos de azeite fabulosos. E nós, os míudos, costumavamos subir à amoreira que tinham no quintal, para apanhar amoras com que fazia compota. Comíamos metade no processo, eram deliciosas!
Carmita, Filipe, Francisco, que bom saber de vocês. Quanto ao Fidalgo, temo-nos encontrado nos encontros da Ganda, no último sábado de Junho.
Quem me dera poder ver-vos a todos novamente!
O meu mail é lapandula@gmail.com
Contactem-me. Vivo em Portugal, perto de Guimarães, trabalho no hospital de Guimarães, na Imunohemoterapia.
Um grande abraço a todos vós.
Olá outra vez,
Lembrei-me da miss Miller, de certeza que já partiu, já era de meia idade quando nós íamos à missão.
Lembro-me de ir fazer exame da 3.ªa classe (ou seria da 2.ª?) à missão, o genro do sr. Gomes tinha uma Volksvagen pão de forma, enfiamo-nos todos lá dentro, eu fui entre o braço esquerdo dele e a porta, devia ser mesmo pequena para caber lá.
As pitangas eram tãoooooo boas!
Meus caros, hoje sinto-me um cidadão da Ebanga, a minha empresa construiu o sistema de captação,tratamento e distribuição de agua da Ebanga e povoações, hoje já há muita vida na vila, a estrada Ganda Balombo é transitável e terá asFalto dentro em breve
Gostei muito de ver as imagens da minha terra Querida,sou a filha da Marcelina,sobrinha do Luis do Catuto.Estudei na escola Armindo Monteiro,fui colega da Manuela Martins,Angelina Fragoso,Maria do Céu Veladas já fui a alguns encontros a Mortagua.Toninha(Antonia)mantoniaantunes@hotmail.com
Gostaria, se possivel,ter o contacto de Demetrio Sepulveda para ter novidades da minha inesquecivel terra EBANGA.Obrigado.
Gostaria, se possivel,ter o contacto de Demetrio Sepulveda, para saber novidades da minha inesquecivel terra que eu tanto adoro EBANGA. Obrigado.
Sou o Tatao filho do saraiva da Ebanga que passou a infancia no meio das vissapas a procura de loengos lochas maboques cassussue e longonguilas de fisga no bolso atirando aos sacanjoeres raramente acertando roendo goiabas e catando chicolocossos que ficavam agarrados a farpela quando a minha mae d.Fernanda me mandava fazer um recado nunca ia a pe ia de arco. Enfim entretanto fiz-me homem casei com a minha chatinha Ana Maria filha do sr Passos das Plantacoes tivemos 3 chatitos e 1 chatita que por sua vez nos deram 3 netos por sinal chatitos tambem tudo isto se passou num apice. Um ABRACO.
sebastiao (tatao) ca entrei e vi teu comentario olha sou o chico filho do sr. manuel e d.conceicao irmao do silvio nao sei se lembras de nos eramos vizinhos do sr saraiva hoje vivo no brasil mas meus pais estao em portugal.!!! meu ymail e vecchiaromarestaurante@hotmail.com !!!!! muitas saudades um grande abraco!!!!!!
Sebastiao foi com muita alegria que ao ler o que escreveste recordei os velhos tempos da Ebanga.Tatao sou o Silvio filho de sr Manuel e dona Conçeicao irmao do Francisco e do Luís. com muito prazer que recordo um amigo
encontro-me em portugal Ponte de Lima meu Mail e silviocerq@gmail.com gostaria de um dia destes poder conversar. Um grande abraço e comprimentos para todos os teus familiares.