Ora bolas…
Afonso Loureiro
Na véspera das eleições voltámos atrás no tempo. Não há internet. Não há electricidade. Não há água. A rede de telemóvel prega partidas. Acabei de ser informado que o papel higiénico se está a acabar… só pode ser uma conspiração!
Felizmente que fui à mercearia comprar mantimentos para o fim-de-semana pós-acto eleitoral, não vá o Diabo tecê-las.
Qualquer dia temos de ir buscar água à vala
Para aproveitar o final desta Semana Santa, preparava-me para transformar o meu quarto outra vez num ginásio, mas fiquei-me pelas preparações. A bateria do portátil não se aguenta muito tempo com a música a altos berros… e logo hoje que ia memorizar mais uma faixa do BC29….
Baah…
Não vamos ligar o gerador só para alimentar os computadores ou ver televisão. Ainda temos consciência do desperdício, ao contrário dos senhores do edifício ao que têm as luzes acesas dia e noite e o gerador é ligado só porque sim.
Vou passear pela casa, a encadear os colegas com o meu super-hiper-giga-turbo-ninja-mega-zhord frontal. Tenho de me divertir com alguma coisa, não é?
Ao ler o teu post lembrei-me dos tempos em que os serões eram passados sem luz á luz da cadeia… agora habituados como estamos a viver com luz não sabemos o que fazer… engraçado que nos teus planos para te divertir ias usar um frontal.
Comparando com quem esteve na Maianga, numa casa com gerador constantemente avariado e sem bomba de água, até nem temos grande razão de queixa. Mas já os amuos do quadro eléctrico aconteceram sempre na véspera dos dias de descanso, é um facto. É a Lei de Murphy… 😀 Até foi uma surpresa a net ter voltado, numa altura em que a Angola Telecom deve estar com os serviços mínimos. A EDEL é que nunca demorou tanto a repôr o fornecimento.