Azulejos comerciais
Afonso Loureiro
Decerto já adivinharam que, para além das portas antigas, não resisto a fotografar também azulejos. Tenho a felicidade de morar perto de Lisboa, onde há ainda muitas ruas com ambos estes motivos.
A propósito de painéis de azulejos e letreiros antigos, andei a rebuscar as fotografias que fiz nas últimas semanas em Lisboa. Procurei mais algumas destas marcas do passado.
«O caminho do castelo», perto do teatro romano de Lisboa
Tal como os letreiros da Luanda colonial que ainda se descobrem nas esquinas da capital angolana, também estes nos remetem para um passado que parece ser já muito distante.
Na Av. Cinco de Outubro
Acho curioso como aquilo que talvez se considerasse supérfluo nos tempos áureos do negócio seja exactamente o objecto que lhe sobrevive.
Caro Afonso,
Já recebi os livros e inicei a leitura, pois tenho de lhe dizer, que apesar de já conhecer parte dos textos, tenho de reconhecer o seu apurado espirito de observação e a forma como entendeu a sociedade angolana, os meus parabéns.
Digo-lhe mais eu aconselharia aos n/compatriotas e não só, que um dia pensasse ir viver e trabalhar para Angola, que lessem o seu livro, pois levariam muitas informações preciosas. Mas como tudo na vida é sempre fundamental SENTIR o pulsar daquele imenso e fascinante.
Um abraço
M Ramos
Tenho recebido essa mesma impressão de outros leitores, tanto do Aerograma virtual como do livro, que o encaram como um manual do expatriado. Talvez as peripécias que me coloriram a vida em Angola possam preparam quem as vai enfrentar pela primeira vez.